terça-feira, 21 de agosto de 2012

Seminário Design Interativo: Rafael Lozano-Hemmer




Lozano-Hemmer

Seminário Design Interativo: Anthony Howe



Anthony Howe Sculpture

Seminário Design Interativo: Olafur Eliasson - Viewing Machine




Inhotim: Olafur Eliasson - Viewing Machine

Seminário Design Interativo: Lygia Clark


                Máscara com Espelhos,

Inhotim: Croquis Cardiff & Miller








Inhotim: Janet Cardiff & George Bures Miller




Em “O Assassinato dos Corvos”, 98 alto-falantes são montados, em um espaço, sobre assentos, cadeiras e nas paredes, criando assim um ambiente de orquestra. Os visitantes são convidados a sentar-se no centro, em cadeiras demarcadas. O trabalho de áudio, que emana de todos os alto-falantes e é gerado por gravações polifônicas especiais e técnicas de replay, consiste de marchas, canções de ninar, texto falado e composições musicais gravadas, um som se seguindo ao outro, evocando uma narrativa de sonho com efeito imediato, surpreendente e desconcertante. 

A instalação é concebida como um filme ou uma peça de teatro, mas cujas imagens e estruturas narrativas são criadas somente pelo som. Inspirada na gravura “O Sono da Razão Produz Monstros” (1799), de Goya, seu título faz referência ao comportamento dos corvos, que vivem, caçam e grasnam em bandos. A voz do artista ocasionalmente surge no megafone colocado no centro, contando séries de sonhos apocalípticos. "O Assassinato dos Corvos ", a maior instalação de sons até hoje produzida pelos artistas, será apresentada em uma ampla galeria, recentemente construída como parte da expansão do Inhotim. A obra tem duração de 30 minutos e foi composta em colaboração com Freida Abtan, Tilman Ritter e Titus Maderlechner. 

Janet Cardiff e George Bures Miller estão na vanguarda de uma geração de artistas que empregam tecnologia avançada e trabalham com uma gama de mídias, como vídeos, instalações e gravações sonoras. Da mesma forma que em suas obras anteriores, como "Playhouse" (1997), "The Paradise Institute" (2001) ou “The Berlin Files” (2003), os artistas repetidamente examinam a percepção audiovisual e a ilusão do espectador, explorando a criação de sons esculturais e físicos. A obra alude a temas narrativos enquanto a trilha sonora tridimensional, além de envolver o espectador nos eventos da história, faz dele parte de uma realidade simulada. 

Janet Cardiff e George Bures Miller (Brussels, Canadá, 1957; Vegreville, Canadá, 1960; ambos vivem em Berlim, Alemanha e Grindrod, Canadá) têm colaborado em um grande número de projetos desde a década de 90. Em 2001, apresentaram “The Paradise Institute” no Pavilhão canadense da 49° Bienal de Veneza. Em 1990, Janet Cardiff apresentou “Drogan’s Nightmare” (1998) na XXIV Bienal de São Paulo. Desde 2004, “Forty Part Motet” (2001), de Cardiff, é exibida na Galeria Praça do Inhotim.

Objeto Interativo